sexta-feira, novembro 30, 2007

O que ouvimos dizer...

A propósito dos 30, 31, 32, ...

«Age is a a question of mind over matter. If you don’t mind it doesn’t matter!...»

A dificuldade está em saber como não pensar no assunto quando
- o espelho;
- a balança; e
- a Senhora da farmácia que recomenda um «ligeiro... anti-rugas!...»

fazem questão de nos recordar!!!

sábado, novembro 24, 2007


Nulo Gomes: «Sentado na bancada sou o Maradona ou o Cristiano Ronaldo, consigo fazer tudo. É muito mais fácil quando estamos na bancada.
Sim Nuno, é de facto mais fácil... mas isso é frase de adepto e não de um profissional!!!
Já agora na bancada marcas golos??
O que nem na bancada consegues é ser um Liédson!
Este tipo é um verdadeiro Nulo Golos!!!

segunda-feira, novembro 12, 2007

Vou ao concerto do rei...

O Grande CID dá um concerto na próxima semana no Campo Pequeno. Alguém alinha?

sexta-feira, novembro 09, 2007

Mariza, A23 e Sá Fernandes

Para fechar uma semana bem Tuga…


Mariza, A23 e Sá Fernandes. Questionam-se vocês o que há aqui de comum… Pois bem, são3 grandes exemplos de uma das mais elementares “Tuguisses”, o excesso de mediatismo.
Atenção que o Sá Fernandes é o Mano Ricardo e não o Zé… Esse dizem que faz falta (ao Costa…).
Ora bem comecemos pela Mariza. Não começo pela Mariza por alguma razão especial, apenas porque algum tema tinha de ser o primeiro, siga na Mariza! Bem sem que há o costume de dar primazia Às senhoras, mas ainda não me apetece comentar a A23.
Dizia Eu: Mariza, aquela preta branca de carapinha loira, com corpo de homem e uma grande cara de parva, que canta o fado. Sabem que é certo? Não? É uma amiga do Herman José. Pois a Mariza foi nomeada para um Grammy. Foi a primeira vez que um artista português foi nomeado para um Grammy. Eu acho que a nomeação não foi mais que um simpatia pela nossa organização da cerimónia de Lisboa, mas enfim… posso admitir que tenha sido o reconhecimento da qualidade da Mariza. Acontece que Portugal é um país muito pouco importante, muitas vezes desconhecido e outras vezes considerado pelos ignorantes como província de Espanha (e pelas sondagens era o que os portugueses queriam). Somos tão pequeninos que a Mariza conseguiu pegar no trabalho de décadas da Amália e deitar ao lixo em 2 minutos.
Amália levou o nome de Portugal por esse mundo fora, fez o mundo conhecer e se apaixonar pelo fado, respeitar o fado, as casas de fado eram ponto de passagem obrigatório dos turistas.
A Mariza conseguiu algo muito mais difícil, ser nomeada para um Grammy… e… perder para um grupo de gaiteiros da Colômbia quem arrebatou o prémio.
O fado perdeu para uns gaiteiros??????????
Até apetece dizer: “ora gaita!!!”, mas dizem que tu não gostas… não é Mariza?
Mediatismo??? Será? Acho que vou perguntar à Kátia Guerreiro, essa sim uma fadista de mão cheia!



A23, o que se passa com esta auto-estrada?
Outro dia foi o acidente brutal com o autocarro e o ligeiro. Hoje foi um Brasileiro que foi atropelado. Anda tudo doido?
Mas o que eu quero comentar sobre a A23 era apenas a reportagem no “Day-After” da SIC a hora de almoço.
Analisemos primeiro a situação: Houve um acidente, foi relatado e filmado, ligações em directo, foram interrompidos ministros (RTP) para fazerem ligações ao local, etc. …, Depois falaram sobre o acidente sobre os mortos, sobre os amigos dos mortos, sobre o funeral, sobre as indemnizações, sobre a cerimónia fúnebre, etc. …
A minha questão é: Porquê? Qual o interesse? Não podiam apenas ter dito que ocorrera um acidente grave, depois num qualquer jornal davam algumas imagens com um breve relato e ponto final?
É que chegámos ao ponto dos tipos no “Day-After” da SIC a hora de almoço ter ido para o Hospital de Castelo Branco entrevistar o Medico Legista a perguntar se a coisa estava a correr bem (Correr bem??? Abrir e fechar corpos??? Doentio???) e se os B.I.’s tinham aparecido para se proceder à identificação dos corpos (Isto interessa a quem?).
Será que houve mediatismo? Vou perguntar ao Exmo. Sr. Presidente da República o, qual visitou oficialmente o Chile levando uma comitiva de 30 empresários, visando fomentar a presença da economia portuguesa naquele país. Desculpem ter contado isto, tal não parece ser importante. Importante era saber o modelo do carro que bateu no autocarro e qual o tamanho dos sapatos da pessoa que ia sentada no lugar 33 do autocarro…


Sá Fernandes.
Andava ele sossegadinho sem quase dar nas vistas, quando afinal… Eis que Domingos Névoa, administrador da Bragaparques pediu a instauração de um processo disciplinar ao advogado Ricardo Sá Fernandes, por este, alegadamente, ter infringido o dever deontológico do segredo profissional.

Eis que surge a conhecida advogada Arménia Coimbra que sustenta que não há violação mais despudorada do que a do segredo profissional, acusando Sá Fernandes de «ter perdido assim a sua dignidade e independência, face à sua conduta como agente provocador».
«O papel de delator é, provavelmente, o mais grave atentado ao segredo profissional dos advogados», assinala a jurista, para quem Ricardo Sá Fernandes «actuou sem escrúpulos e foi desleal enquanto advogado».
Para quem pode não conhecer a peça, Arménia Coimbra (de Coimbra) pertenceu aos corpos sociais da Ordem quando Júdice foi bastonário.
A participação prende-se com a actuação de Ricardo Sá Fernandes que, enquanto defensor do irmão, José Sá Fernandes, terá sido contactado pelo empresário no sentido de lhe pedir que desistisse da acção popular que intentara contra a compra pela Bragaparques dos terrenos da Feira Popular, em Lisboa.
Na queixa, Domingos Névoa anexa uma sentença do Tribunal Cível de Lisboa, acerca de um conflito entre Emídio Rangel e a Lusomundo sobre a posse da sociedade TSF-Rádio Jornal, SA, na qual se dá como «provado» que Ricardo Sá Fernandes violou os deveres profissionais ao usar indevidamente, em benefício de Rangel, uma procuração que lhe fora passada pelo jornalista Cáceres Monteiro.
O Tribunal concluiu que o advogado actuou «contra as instruções do mandante e os interesses da sociedade beneficiária da procuração», ao passar a procuração de Cáceres Monteiro - sem poderes para tal - a Emídio Rangel, o que permitiu que este aparecesse como titular da quota que aquele jornalista havia vendido à Lusomundo.
O administrador da Bragaparques pretende, assim, demonstrar que já não é a primeira vez que Ricardo Sá Fernandes viola os deveres deontológicos.
Domingos Névoa recorda que em Julho de 2005 José Sá Fernandes, na qualidade de cidadão de Lisboa, intentou uma acção popular contra a Bragaparques. A defesa da Parque Mayer estava a cargo da advogada Rita Matias, sócia de Ricardo Sá Fernandes e sua colega de escritório, o que não impediu que o jurista aceitasse patrocinar a causa do irmão, com mandato forense instituído a 30 de Novembro de 2005.
Em 24 de Janeiro de 2006, quando ainda era advogado do irmão no processo, Ricardo Sá Fernandes ofereceu os seus préstimos à PJ de Lisboa, disponibilizando-se para obter provas contra o empresário, por este, alegadamente, lhe ter pedido que realizasse uma declaração pública sobre a «legalidade» do projecto do Parque Mayer e desistisse das acções judiciais conexas.
Arménia Coimbra defende que Ricardo Sá Fernandes «violou os deveres deontológicos para com os colegas e os clientes» e, também, o regime jurídico das Sociedades de Advogados ao aceitar patrocinar uma causa contra uma sócia de escritório.
Qual o interesse disto? quase nenhum, de todo o modo tem mais interesse que o autocarro da A23… a propósito, de que cor era o carro que bateu no autocarro?
Pelo menos foi um toque final ao jeito de feios, porcos e maus, com a participação dois inigualáveis irmãos Fernandes, a Coimbra de Coimbra, e uma pitada de Júdice (o tipo está em todas, até parece a pantera cor-de-rosa).

Já agora, caso queiram notícias que tenham importância nas vossas vidas……… o BCE manteve a taxa de juro. Em princípio a Euribor poderá descer, mas é certo que (caso a economia Europeia se mantenha a crescer com o ritmo previsto), as taxas de juro subam em 2008.

Bom FDS.

quarta-feira, novembro 07, 2007

A estátua da discórdia

Ontem a Duschy enviou-me um mail com esta notícia publicada em http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=63864:


«O vereador do movimento Cidadãos por Lisboa, Manuel João Ramos, reagiu com indignação e humor à aprovação, pela Câmara, de uma proposta para colocar na Avenida da Liberdade uma estátua com cinco metros de altura e dois de largura.
Satirizando a doação feita pela sociedade de advogados de José Miguel Júdice (Sociedade PLMJ) de uma escultura de Rui Chafes – intitulada ‘Sou como Tu’ –, Manuel João Ramos garante que vai apresentar na próxima reunião de Câmara «uma proposta para doar uma estátua com cinco centímetros de altura e dois de largura».
A obra que o vereador pretende oferecer à autarquia «deverá ficar ao lado da escultura oferecida por Júdice» e receberá o nome de ‘Quero ser como tu’.
A proposta de Manuel João Ramos pretende, assim, ser uma forma de protesto contra o que a vereadora Helena Roseta considera ser «uma forma de marketing encapotado», para publicitar a firma de Júdice, «que ainda por cima dará benefícios fiscais a quem faz a doação, por esta ser considerada um acto de mecenato».
A aceitação da doação da escultura e da imposição de a colocar no jardim da Avenida da Liberdade, em frente ao edifício sede da PLMJ, provocou uma discussão animada na reunião pública de Câmara desta quarta-feira.
Margarida Saavedra, do PSD, afirmou mesmo que estaria disposta a votar favoravelmente o proposto «desde que fosse retirada a imposição relativamente à colocação da escultura».
Uma ideia que não foi aceite por António Costa que considerou «normal» que o doador da obra a pretendesse colocar em frente à sua sede.
Os vereadores dos movimentos Lisboa com Carmona e Cidadãos por Lisboa votaram contra a proposta, que contou a abstenção do PSD e do PCP.
O protocolo com a sociedade de advocacia de Júdice acabou por ser aprovado com os votos favoráveis dos vereadores do PS e de José Sá Fernandes, vereador eleito pelo Bloco de Esquerda.»


São várias as questões/dúvidas/perguntas que me ocorreram e que passo a enumerar:

1 - Já alguém viu a estátua?
R: Não sei. Eu ainda não...

2 - É assim tão estranho que o doador queira ter a estátua doada à porta da sua sede?
R: Até acho que não... O problema vem nas próximas perguntas...

3 - E se a PLMJ mudar a sede para uma rua onde não caiba a estátua?
R: Ora aí está. Levam a estátua para um armazém? Põem-na num pátio interior?

4 - E se a PLMJ mudar a sede para outro município?
R: Se foi dado à cidade de Lisboa... Mas tem que estar à porta da sede... Não faço ideia... Mas acho que na doação, o que está dado, está dado...

5 - Há algum problema em ter um benefício fiscal?
R: Claro que não.

6 - Pode ser uma operação de marketing?
R: Talvez. Pelo menos a estátua é capaz de ficar bem na fotografia do catálogo do escritório a distribuir aos clientes internacionais... Dá um ar institucional.

7 - Então o Zé aprovou a estátua?
R: Esta é fácil de responder: Se não fosse o Zé, não havia estátuas de 5m x 2m na Avenida da Liberdade!!!

Já agora, só uma última questão. Atendendo à localização da sede da PLMJ, será que vão cortar alguma árvore para lá por a estátua?!?