quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Até já...

Meus queridos amigos,

Serve o presente post para vos comunicar que a Marreta irá marretar para outro sitio... A partir do proximo mês irei marretar chez nuestros hermanos (que grande confusão de línguas...!). Enfim, os numeros e mails continuam os mesmos, mas já não estarei à distância de subir a rua (pelo menos no que respeita a Duschy e Genérico!).
Me gustaria muchísimo veerlos en Madrid!

PS: Não é que eu costume escrever muito, mas tb continuo a poder fazê-lo...

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Desculpe lá, "faxavor"

De entre os milhões de gajos que habitam este nosso país e que têm a vantagem (sobre o comum cidadão) de terem sempre razão, há alguns gajos em particular que me chateiam.

Falo, em concreto, daquele tipo quarentão, bronco, que só sabe assinar de cruz e é todo armadão em bom porque conduz um Mercedes foleiro e ao fim de semana as gajas lá da terra querem ir experimentar o assento de "napa" a escaldar. Espero que tenham visualizado o fulano.

Estou eu a sair do meu local de trabalho, onde tenho direito a parque de estacionamento reservado (não, não tem uma plaquinha a dizer Rui d'Avintes mas se tivesse não me importava) e ao dirigir-me ao local onde estacionei, vejo o dito Mercedes, banheirão com estofos em "napa", todo porco e com ar de que saiu directamente do "Stander Sucata", a impedir-me a saída.

Vejo dois cidadãos à conversa ao lado da viatura e pergunto:

- Este carro é dos Senhores?

E responde o cidadão em causa:

- É meu.

Ao que aproveito para dizer, enquanto me dirigia para o meu "Avintes do asfalto":

- Então tem que tirar o carro porque eu preciso de sair.

E pronto. Foi assim. É certo que não usei expressões como "viatura", nem "V. Exa. desculpe lá qualquer coisinha", ou "Não se importava, se não desse muito incómodo". Mas não era o indivíduo que estava estacionado no meio da estrada, sem os quatro piscas ligados e a impedir a saída de um automóvel de um parque de estacionamento?

Pois é. O gajo responde, enfadado e com ar de cidadão vitimizado, porque ele é que tem sempre razão:

- Ao menos podia ser mais bem educado...

Ora toma, para não andar para aí armado em parvo e a pensar que posso sair do meu local de trabalho e ir para casa sempre que quero.