terça-feira, dezembro 19, 2006

Natal


Quero apenas deixar os meus votos a todos de um Feliz Natal e de um próspero ano novo.
Beijos a todos

domingo, dezembro 03, 2006

Impressões de um benfiquista na caverna do leão

Contrastando com a Duschy, são imagens de marca do Grande Genérico o seu enorme fair-play futebolístico, bem como uma crítica (por vezes demasiado dura) da equipa do seu coração, o Sporting.

Uma vez que o grande derby se aproximava e visto que nestas coisas o Genérico é também um altruísta, convidou-nos (a mim, à Ninocha e ao "Ninochão", todos do Glorioso) para assistir do alto do seu camarote viscondal ao grande evento. Aceitámos o convite, que muito nos honrou.

Já acompanhados do "Pai Duschão" - sportinguista sereno e que já viu mais futebol do que nós todos juntos - lá fomos para Alvalade, tentando chegar a tempo de poder usufruir do fausto repasto VIP anterior ao jogo.

A primeira impressão foi, obviamente, visual. Era tudo verde. Demasiado verde. Tão verde que até a sopa era caldo verde e o bacalhau no forno era acompanhado com um esparregado... demasiado verde.

Outra coisa em que reparei é que vê-se pouca gente com bigode! Caramba, futebol sem ver malta com bigode não é futebol. Enfim, estes sportinguistas são gente de hábitos faciais estranhos...

Apesar de na sala de jantar se encontrarem alguns benfiquistas, como seria de esperar viam-se viscondes por todo o lado, muitas garrafas de vinho tinto (ao menos o vinho não era verde!) e alguns charutos no bolso do casaco.

Já de estômago cheio, dirigimo-nos ao confortável camarote. A proximidade da claque dos No Name era reconfortante e o camarote do lado esquerdo estava cheio de benfiquistas. "Isto está-se a compôr", pensei.

Melhor fiquei decorridos dois minutos de jogo! O Rocha (sabe-se lá como!) marcou um golaço, o que fez com que os milhares de adeptos sportinguistas se calassem, em choque e sem acreditar no que já lhes estava a acontecer.

Agora, se pensam que isto já lhes estava a cair mal, imaginem o que aconteceu com o golo do Simão! É que podia ter sido qualquer outro jogador mas não. Foi o Simão!!!

Enfim, o Genérico perdeu a calma e soltou o já habitual e esperado chorrilho de impropérios à sua equipa e um convidado sportinguista de última hora apercebeu-se que nem os seus "oooomms" estilo budista davam força à equipa...

E era o gáudio de muitos benfiquistas que lá estavam e da claque benfiquista (que não se calou um segundo). Escusado será dizer que nesta altura já o "Ninochão" estava mais para o "Ninochólico", dada a rapidez com que a cerveja escorregava e a grande alegria sentida. Já o "Pai Duschão" pressentiu o que já se adivinhava. Eu e a Ninocha lá tentávamos consolar o Genérico mas, sem grande resultado.

Na segunda parte vieram as cerejas no topo do bolo.
A primeira, foram dois minutos ininterruptos de "Olés" da claque benfiquista enquanto o Glorioso trocava a bola. Que sonho. O pessoal de verde nem reagia, aliás, o Sporting tem a claque de férias? Onde é que eles estavam? A fazer a barba e a pintar tudo à volta de verde?
A segunda cereja é uma coisa que me faz muita impressão. Com a expulsão do Polga levantaram-se para aí uns quinhentos sportinguistas e foram-se embora. Não seria melhor apoiar a equipa até ao fim, tipo casamento, na saúde e na doença, na vitória e na derrota?!?

E foi assim. Contra as minhas espectativas ganhou o Glorioso com uma exibição (finalmente) conseguida, o que só vem comprovar que não percebo mesmo nada de futebol. Certamente tudo teria sido diferente se não tivesse sido roubado um penalti ao Sporting mas, não sei porquê, o senhor que veio do Porto arbitrar o jogo não apitou...

A noite podia ainda ter dado para o Genérico perguntar ao Scolari "Queres ser um dos meus?" mas, deixem-me que vos diga, este Genérico é muito tímido. Só lhe pediu para deixar o Ricardo no banco no próximo jogo da selecção, seguido de uma longa dissertação sobre o sentido da palavra mediocridade!

Como podem ver, foi uma noite em cheio. Mas, com tranquilidade.

Quanto às notas finais, resta-me dizer que o estádio não é tão feio quanto pensava (se calhar ajuda o facto de o relvado também ser verde) e os viscondes que nos rodeavam não tiveram outro remédio se não encaixar a derrota e pensar para com os seus botões "já não sei porque não fiquei em casa".

Pena foi não ter encontrado, no final, nem o João Braga, nem o grande Dias Ferreira.

Por último, um grande OBRIGADO ao Genérico (aliás, só mesmo ele para me fazer ir a Alvalade), que prova à saciedade que, afinal, há Sportinguistas com desportivismo e a saber que, umas vezes ganha-se, outras perde-se.

P.S.: Eh pá, era tudo mesmo MUITO verde. Faz uma confusão do caraças.

sábado, dezembro 02, 2006

Ricardo Rocha