Futuro?
Coloco este post manifestando o que venho sentindo desde uns bons 7 ou 8 meses, para não dizer um ano.
Pergunto-nos se este grupo, não apenas o blog mas nós todos, continua como tal.
Bem sei que muita coisa mudou, mas o certo é que a cada dia que passa estamos mais distantes. Estamos mais distantes como grupo e estamos mais distantes como amigos.
Falo com a propriedade de quem, embora tenha aparecido mais tarde que a maioria, se considera parte do grupo e amigo de todos.
Acabaram-se os jantares, caseiros ou não, em que todos nos juntávamos, acabaram-se os copos com todos juntos, etc...
Isto pode ser tudo explicável por um conjunto de factores, mas o certo é que houve muitos contáctos, mesmo que telefónicos, a desaparecerem.
Amigos, eu tenho pena se tiver razão e não a quero ter de todo, mas temo que esteja correcto quanto ao que temos vivido.
Fica este pensamento para reflexão, se alguém vier ao blog ler isto...
3 comentários:
Tens toda a razão no teu comentários. Costumamos dara as pessoas, em especial os amigos, por adquiridos. Da minha parte, embora sempre tenha estado menos presente, vou tentar corrigir!
Beijos
Meu Caro,
Mais longe ou mais perto nunca deixo de olhar para qualquer membro desta casa como amigo. E se por vezes posso estar fisicamente mais distantes isso não é sinal de que esteja distante dos amigos.
Grande Genérico, penso que o facto de estarmos menos juntos se deve a uma mudança natural da vida. Os grandes impulsionadores do convívio grupal foram pais e procuram como quaisquer pais gozar mais a sua intimidade. Terás de concordar que eras tu e a tua querida mulher quem generosamente propiciavam a regularidade do convívio abrindo quase semanalmente as portas da vossa casa a um muitas vezes grupo de selvagens em busca da vossa companhia, do vosso acolhimento e da muita tequilla sempre disponível (eu sei que era esse o elemento que motivava o bêbedo do Galaad).
Olho para o momento presente como circunstancial e de curta duração. E caso ameace durar mais que o “politicamente correcto” prometo desde já aparecer à porta de vossa casa sem convite e com uma garrafita de tequilla na mão.
Genérico:
Não existem palavras para descrever a estima que sinto por ti, nem ventos suficientes que me permitam gritar o orgulho que sinto cada vez que digo que sou teu amigo. O teu post faz todo o sentido, e eu, mais do que ninguém, até por vicissitudes profissionais, sinto isso mais do que ninguém.
Att: este comentário é dirigido ao Genérico, apenas e só, porque foi ele que escreveu o post. Se tivesse sido outro qualquer dos kitozos, eu acusaria o "toque" na mesma comom veradeiro, honesto e sincero.
Tenho ainda muito mais coisas para dize, mas essas vou reservar para a privacidade de um jantar NOSSO.
PS: todos voces são insubstituiveis e é exactamente assim que eu pretendo que continuem.
Beijos e abraços a todos
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